Chaves para a Longevidade - In Motion® dica:
- Cátia de Souza
- 8 de out. de 2023
- 3 min de leitura
Como hoje é domingo e dia de descanso, de ócio comtemplativo ou simplesmente de "observar o belo" quero trazer à tona alguns reflexões e uma série no Netflix para ilustrar.
Todos nós iremos envelhecer, alguns mais outros menos, mas o que realmente importa é:
Estamos acelerando ou retardando o nosso envelhecimento? Envelheceremos saudáveis ou com doenças crônicas que podem ser evitáveis? Ativos ou restritos?
Por que algumas pessoas até mesmo populações vivem mais do que outras?
Por que algumas além de mais longeva, são também mais ativas e felizes? Ou seriam mais longevas, exatamente por serem mais ativas e felizes?
Estamos total controle de nossas vidas no sentido mais íntimo: o celular? Ou estamos delegando ao meio, ao excesso de ofertas e facilidades que temos à nossa disposição?
Que o ser humano é capaz de se adaptar aos ambientes mais diversos e austeros nós sabemos, e a humanidade ainda vive os reflexos mesmo que sem perceber, do terror de uma pandemia transmitida, vivida e sentida em tempo real, e mesmo quem não é da classe médica se perguntou em algum momento; por que alguns casos são mais graves que outros? Por que alguns são mais longos?
A resposta não é simples, e esbarra não só no conhecimento patogênico de um vírus, mas a nosso próprio respeito enquanto seres humanos.
Durante a pandemia ouvi muito frases do tipo: Vamos sair melhores! Algo que nunca acreditei, embora de fato deveríamos, o que faz parte do conceito de antifragilidade do Nassim Taleb.
Por exemplo: Será que depois de tudo que vivemos, não seria o momento de começar a nos questionar sobre como viver mais e melhor?Existem chaves para a longevidade?
Inúmeras pesquisas tem sugerido que a resposta para essa pergunta está ao nível da biologia celular: nosso relógio metabólico, que controla não só o envelhecimento como o surgimento de doenças nas mais diversas áreas; e que tem seu curso natural ao longo da vida, mas nós temos contribuído fortemente para acelerar esse relógio metabólico através de hábitos e ambientes desfavoráveis como nutrição hipercalórica, sedentarismo, solidão, falta de propósito, quando deveríamos fazer exatamente o oposto: retardar o nosso relógio metabólico.
Existem pesquisadores que chegam a definir o organismo humano como um sistema metabólico complexo no qual a ingestão de nutrientes, a atividade física e a eliminação de resíduos orquestram reações anabólicas e catabólicas que, determinam o desenvolvimento, a maturidade e o envelhecimento, sejam fisiológicos ou patológicos. Claro que são pesquisadores da área de Biologia celular, mas me pergunto: será que podemos reduzir uma boa existência ao que comemos e aos nossos movimentos ao longo da vida? E olha que eu sou In Motion®, risos...
Acredito que não. Nós seres humanos, somos seres relacionais por natureza, precisamos do convívio com o outro e mais do que relacionais somos seres emocionais, então mais do que relacionamentos, precisamos de bons relacionamentos e tudo que nos despertem boas emoções, como sensação de pertencimento, acolhimento, respeito, prioridade carinho, cuidado, . Pergunto: É isso que estamos vendo no pós pandemia?
E parece que foi o mesmo que Dan Buettner concluiu em sua busca pelas chamadas Blue zones ou zonas azuis, que são as áreas com maior concentração de centenários do planeta. Sendo elas: a região de Barbagia, na Sardenha, Itália; Icária, Grécia; Okinawa, Japão; a Península de Nicoya, na Costa Rica; e Loma Linda, Califórnia. No seu artigo Micro nudges: A Systems Approach to Health ele define como o Power 9, ou os 9 poderes capazes de influenciar positivamente o nosso relógio metabólico.
Então hoje a In Motion® dica é para curiosos e amantes de documentários, comida, cultura e viagem, e/ou para alguém que como eu, quer ter mais tempo com aqueles que ama, assistam esse documentário na Netflix: COMO VIVER ATÉ OS 100: Os segredos das zonas azuis. Na pior das hipóteses acompanharão uma viagem pelo mundo em buscas de respostas para aquela pergunta inicial: como viver mais e melhor? É uma super ilustração prática de como desacelerarmos o nosso relógio biológico e mais do que isso uma ilustração da integralidade do ser humano, muito além da biologia celular, do consumo, chegando à esperança e fé; e como é urgente nos redirecionarmos a essa integralidade.
Carpe diem!
C.
Amei a dica. 🙏🏻