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Grounding

Atualizado: 20 de mai.



Levante o dedo, quem nos dias de hoje está com a rotina, sono, alimentação, estudos, em dia e não está sob estresse constante?

Pouquíssimos, penso.


E quanto tempo faz que não tira um momento para caminhar de descalço pela natureza? Seja no campo, na praia, ou até em casa mesmo?


É muito comum vermos bebês e crianças descalços por aí, enquanto os adultos muitas vezes estão calçados ... Ok, bebês precisam caminhar descalços, até para formar os arcos plantares; mas...


Existem muitas evidências, embora de moderadas a baixas, que sugerem inúmeros benefícios para o ato de caminhar com os pés em contato direto com o solo, chegando não só a prevenir como a tratar alguns problemas de saúde.


Já ouviu falar sobre grounding ou aterramento?


O grounding ou aterramento, do ponto de vista da saúde é exatamente a prática de andar sem calçados, promovendo o contato direto da pele com a superfície terrestre.


E existe toda uma teoria para dar base fisiológica para o grounding envolvendo a interação entre o corpo humano e as cargas elétricas naturais da Terra. A hipótese central é que o contato direto com o solo pode influenciar processos elétricos e bioquímicos do corpo, que vão desde a troca de elétrons e resultando em benefícios à saúde.


Estudos clínicos sugerem que a reconexão com a Terra por meio do grounding permite a absorção de elétrons livres, que funcionam como antioxidantes naturais, neutralizando radicais livres e contribuindo para a restauração do equilíbrio elétrico no corpo. Essa reposição de elétrons pode exercer um papel fundamental na regulação da função imunológica, redução de dor, melhora do sono e recuperação geral.


O grounding é fácil de realizar e frequentemente alcança resultados rápidos, especialmente em indivíduos com distúrbios crônicos de saúde.

Existem duas formas básicas de grounding: 1) em ambientes internos, utilizando sistemas de aterramento (mantas condutivas, faixas, adesivos condutivos) durante o sono ou repouso, e 2) na forma mais natural e gratuita, caminhando descalço ao ar livre em superfícies naturais condutoras como grama, solo, cascalho, pedra e areia.


Assim como a vitamina D é produzida em nosso corpo por frequências e energia emitidas pelo sol, a Terra sob nossos pés fornece uma energia e frequências únicas que influenciam diretamente nosso organismo.

O grounding restaura uma conexão elétrica primordial com a Terra que foi perdida ao longo do tempo devido ao estilo de vida humano moderno. Ele parece corrigir o que os autores chamam de "síndrome de deficiência de elétrons", uma causa ignorada e provavelmente significativa de vários distúrbios de saúde.


Estudos clínicos sugerem que a reconexão com a Terra por meio do grounding permite a absorção de elétrons livres, que funcionam como antioxidantes naturais, neutralizando radicais livres e contribuindo para a restauração do equilíbrio elétrico no corpo. Essa reposição de elétrons pode exercer um papel fundamental na regulação da função imunológica, redução de dor, melhora do sono e recuperação geral.


O dano oxidativo está associado a várias doenças crônicas e às complicações do envelhecimento. O grounding demonstrou reduzir significativamente os sinais clínicos de inflamação, como mostrado em estudos de imagens térmicas e em casos de dor muscular de início tardio (DOMS). Uma das hipóteses é que o contato com a Terra permite que elétrons fluam para o corpo e atuem como agentes neutralizadores de radicais livres.


A seguir estão os principais mecanismos fisiológicos e seus benefícios, sugeridos pela literatura:


1.Regulação do sistema nervoso autônomo:

Grounding pode promover ativação do sistema nervoso parassimpático (responsável por relaxamento) e reduzir a atividade do sistema simpático (relacionado ao estresse). Isso foi associado a:

  • Diminuição da frequência cardíaca

  • Redução da tensão muscular

  • Calma mental e emocional

    (Koniver, 2024)

  • Melhorar a variabilidade da frequência cardíaca, um marcador de resiliência fisiológica (Chevalier et al., 2015)


2.Redução da inflamação e dor:

O contato com a Terra pode atuar como antioxidante natural, permitindo que elétrons livres da Terra neutralizem radicais livres no corpo. O grounding modifica marcadores inflamatórios, como citocinas, neutrófilos e linfócitos, o que pode levar à diminuição da dor e inflamação crônica.

Isso pode:

  • Diminuir os marcadores inflamatórios

  • Ajudar na recuperação muscular e de lesões

  • Reduzir a dor crônica

    (Khalid & Madvin, 2023)

  • Em estudos com lesões musculares, indivíduos que praticaram o grounding tiveram menor dor e resposta inflamatória, incluindo menores níveis de citocinas pró-inflamatórias (Oschman et al., 2015).


  • Termografia de paciente com dor nos dois joelhos, antes (esquerda) e 30 minutos depois do grounding (direita). O dano tecidual gera calor, representado pelas cores quentes à esquerda. A diferença mostra uma resolução clara e rápida da inflamação
    Termografia de paciente com dor nos dois joelhos, antes (esquerda) e 30 minutos depois do grounding (direita). O dano tecidual gera calor, representado pelas cores quentes à esquerda. A diferença mostra uma resolução clara e rápida da inflamação. Imagem retirada do artigo de Menigoz et al. (2020), publicado na revista Explore. DOI: 10.1016/j.explore.2020.02.002

3.Melhora nos ritmos circadianos e sono

Grounding parece influenciar os níveis de cortisol, hormônio relacionado ao estresse, estabilizando seus padrões diurnos:

  • Redução de cortisol noturno elevado

  • Melhora na qualidade e duração do sono

    (Koniver, 2024)

  • O cortisol desequilibrado está associado a estresse crônico, insônia e depressão (Menigoz et al., 2019)


4.Melhora do Fluxo Sanguíneo e Circulação

Estudos com imagem térmica demonstraram que o grounding por apenas uma hora melhora a circulação sanguínea periférica, o que facilita a regeneração tecidual e promove saúde cardiovascular.


5. Neutralização de Radicais Livres:

A Terra tem uma carga negativa estável que fornece elétrons livres, capazes de neutralizar radicais livres (ROS) no corpo, prevenindo danos oxidativos ao DNA e às membranas celulares.

  • Isso pode retardar o envelhecimento e ajudar no tratamento de doenças autoimunes e inflamatórias (Oschman, 2022)


E então, quando foi a última vez que pôs seus pés em contato direto com a natureza, seja na areia, no campo ou na terra ou simplesmente cuidou daquela plantinha na sua casa e teve aquela sensação de sentir seus pés abraçados por ela, como se fosse criança outra vez?


Apesar de muitos dos estudos serem de baixa qualidade, só por essa sensação acho que já vale tentar, não é?!


Tente e compartilhe essa idéia com alguém importante para você e que ache que precise!


Carpe diem,


C.





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